O Brasil é o décimo país mais desigual do Mundo segundo o Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH). De acordo com o SIS 2017 (Síntese de Indicadores Sociais), publicado pelo IBGE, nosso país tem em média 50 milhões de pessoas na linha da pobreza, ou seja 25% da população Brasileira tem uma renda familiar de até R$387,07 – menos de 5,5 dólares por dia (valor adotado pelo Banco Mundial para definir uma pessoa pobre).
Dado o cenário alarmante, e o empenho nacional de implementar a Agenda 2030, que tem como objetivo a “erradicação da pobreza em todas as suas formas e dimensões” as organizações do terceiro setor vêm ganhando gradativamente mais relevância e importância na sociedade.
Devido a nossa complexibilidade e crises políticas desde 2014, que tem impactado diretamente nossa economia, o terceiro setor vem tecendo um elo entre o setor público e privado para sanar as demandas sociais. Contudo, mesmo com o crescimento e amadurecimento do terceiro setor nos últimos anos, tais instituições têm um desafio constante de criar uma organização economicamente sustentável.
Muitas procuram por financiamento através de leis de incentivo, mas podem sofrer uma certa lentidão para receberem recursos devido à burocracia. Outra forma de financiamento são doações de empresas. Porém, devido à crise as organizações da sociedade civil têm recorrido a outras alternativas como a de doações recorrentes de pessoas físicas e a financiamento coletivo.
Essa é uma das formas mais nobres e inteligentes de engajamento. Pois tais ações não são meramente para arrecadação de fundos, mas sim criam uma rede de pessoas que acreditam, apoiam e simpatizam pela causa.
Esse movimento é global e vem ganhando cada vez mais visibilidade e corpo no Brasil. Pois com o intuito de promover a “solidariedade e a cultura de doação no país” , desde 2013 foi adotado o #diadedoar, inspirado no #GivingTuesday. Essa data foi escolhida para “ser um contraponto às datas comerciais #BlackFriday e #CyberMonday”.
Esta ano, o #diadedoar será realizado no dia 27 de novembro (é sempre uma terça-feira), e todos podem participar!
A ONG Bem Gasto acredita que podemos empoderar as pessoas através da educação financeira. Hoje no Brasil existem em média de 63 milhões de pessoas inadimplentes, de acordo com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), o equivalente à população da Itália. Nosso papel é fornecer informação e ferramentas para quem as pessoas possam equilibrar suas finanças e na medida do possível começarem a investir e alcançarem uma saúde financeira ideal.
Se você acredita nesse propósito, estamos de braços abertos para conhece-lo e abraçar essa causa para criar um Brasil menos desigual e mais justo e fraterno!
Abrace essa causa doando para o nosso projeto impactar mais pessoas em 2019. Através do link -https://www.paypal.com/cgi-bin/webscr?cmd=_s-xclick&hosted_button_id=7SLQTLQXGZZ26&sourc
Guilherme Prado
Líder de Impacto Social, atual Presidente do Bem Gasto