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Boa gestão ajuda a reduzir problemas financeiros - em casa e no governo

Todo o dinheiro que vai pelo ralo por causa de má gestão pública na América Latina seria capaz de erradicar a pobreza extrema na região.

É o que mostra o relatório anual do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Segundo o documento, a ineficiência dos governos latino-americanos provoca um desperdício de US$ 220 bilhões por ano, o equivalente a 4,4% de todo o PIB local.

Como a América Latina chegou a tais cifras? Para o BID, a burocracia e a ineficácia na contratação de projetos de investimentos e os salários do funcionalismo público até 25% maiores do que os pagos pela iniciativa privada estão entre os principais fatores dessa torneira aberta. E daí surgiram enormes flancos que foram invadidos pela corrupção sistêmica, que os países tentam a duras penas combater nos últimos anos. Somam-se aí as políticas públicas mais voltadas ao assistencialismo do que aos investimentos em desenvolvimento econômico.


Exemplo para vida

Podemos comparar as políticas públicas com o orçamento pessoal. Se gasta mal (ou mais do que ganha) e não faz um planejamento para o futuro, é muito provável que um problema financeiro baterá na sua porta mais adiante.

Quando bem-feito, o planejamento financeiro nos auxilia a entender como gastamos, se as escolhas que fazemos são as mais acertadas e como podemos garantir um futuro mais sossegado. São regras básicas que devemos adotar na vida e também para fiscalizar a máquina pública. O cidadão precisa se empoderar e ser capaz de entender a importância do planejamento, seus impactos positivos e como ele pode transformar a sociedade por meio da eterna vigilância do que é feito pelos governos com nosso dinheiro.

Prezar pelo cumprimento das regras de preço, prazo e concorrência justa na hora de contratar algum serviço ou comprar um produto, saber fazer as escolhas certas (do que vai consumir e até em quem vai votar) e entender os efeitos das finanças bem planejadas contribuem bastante na construção de um Brasil menos desigual, mais fraterno e justo. Seja nas organizações públicas, privadas ou em casa.


Guilherme Prado

Líder de Impacto Social, atual Presidente do Bem Gasto


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