Pessoal, tudo bem com vocês?
Vocês devem ter lido o título deste texto e identificado alguma pessoa. O “mão fechada” do rolê que nunca quer gastar, a “muquirana” do grupo de amigas que não quer fazer aquela sessão de “compraterapia” cazamiga, o “avarento” da família que está sempre consciente dos gastos e que apaga a luz com os nós dos dedos... ou você mesm@.
Eu, por exemplo, estou classificado (na minha própria avaliação) na última categoria. Sim, o texto que vocês leem agora foi escrito pelo “mão fechada” dos rolês.
É, pais, esposa e amig@s me conhecem como o cara do “escorpião no bolso” e uma infinidade de outros apelidos e adjetivos (engraçados, mas às vezes pejorativos) dados a pessoas com, vamos dizer, menor propensão a gastar a grana que ganharam (definição gourmet, não?).
E sabe o mais legal disso? Hoje, eu não tenho vergonha nenhuma. Sabem por quê? Porque minha sovinice hoje tem objetivos, metas, sonhos por trás dela. Simples assim!
E o que ter objetivos, metas e sonhos fazem com que ser pão-duro seja legítimo?
Porque, quando temos um objetivo forte, o dinheiro vira ferramenta para alcançá-lo. Em geral, tomar decisões melhores por conta de algo muito desejado é bem mais fácil. E não precisa ser algo tangível, físico como uma bolsa nova, uma viagem ou até mesmo a casa própria; estamos falando desde ter uma reserva para se ter tranquilidade frente às emergências que podem acontecer na nossa vida. Pode ser a liberdade financeira de se escolher um trabalho mais legal, mas que pague menos de salário, porque parte da sua renda já é garantida pelos seus investimentos... O objetivo é pessoal de cada um, mas tê-lo é essencial!
Com um objetivo claro em mente, dizer “não” para as tentações é mais fácil; os sacrifícios de agora serão recompensados por algo maior que o dinheiro em si. As pessoas podem até te criticar, mas a conquista dos seus sonhos não depende delas – depende de você! Aquelas que gostarem de você realmente te apoiarão.
Ser pão-duro sem motivo, por outro lado, acaba sendo um atraso de vida. E falo isso de carteirinha – já fui um mão fechada sem rumo, que não vivia nada da vida e depois se arrependia, apesar da felicidade da grana guardada. E, vai por mim: guardar dinheiro para ser a pessoa mais rica do cemitério não faz sentido. É chato, é sofrido e a vida fica chata.
Não seja um@ mão fechada chat@ - aproveite a vida com moderação. Faça com que a jornada até seus objetivos seja algo gostoso, porque o caminho tem de ser tão prazeroso quanto o resultado. O equilíbrio acaba sendo o segredo.
E quem disse que para se divertir é necessário gastar os tubos? Um passeio no parque pode ser o melhor rolê (de graça!); um papo cazamiga na casa de uma delas é com certeza mais confortante que sair comprando coisas que talvez nunca se use; talvez o “mala” da família que não quer gastar porque ele quer algo tanto, tanto, o foco dele é tão grande que ele exagera na pão-durice. E por que não se espelhar nestas pessoas um pouco para alcançar seus objetivos financeiros?
E para vocês, colegas mão-de-vaca: sintam orgulho. Vocês estão atrás de sonhos. Não peguem pesado, curtam o caminho, mas assumam essa característica e inspirem outras pessoas! Vocês não sabem o bem que vocês podem fazer.
Abraços do amigo mão fechada,
Alexi, voluntário da Bem Gasto
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