Conhece a regra de ouro das finanças pessoais? É uma frase simples:
Viva em um patamar abaixo do que você poderia viver e não acima.
E por que essa regra é tão importante? Porque há variáveis incontroláveis que podem te afetar ao longo da jornada.
Variáveis incontroláveis não são aquelas contas que pintam todo ano e a galera faz aquela cara de surpresa: IPVA em janeiro? IPTU? Material escolar? Onde vamos parar? Presentes de Natal em dezembro? Quem foi que colocou o Natal em dezembro, logo este ano que eu estou sem grana?
Estou me referindo às reais variáveis que não estão na sua mão e que podem te atingir: desemprego, acidente e doença na família, por exemplo. Isso tudo é pesado e pode te tirar dos trilhos.
E o que fazer para se preparar e sofrer o menor impacto possível? Ter uma reserva financeira! E a gente só consegue constituir reserva se isso for um propósito!
Poder manter o seu atual estilo de vida é um propósito? Ter paz de espírito e poder se manter com as contas em dia por um tempo é uma finalidade? Se sim, tem que se preparar!
“Mas eu mal ganho para pagar contas”, você pode argumentar. Se esse é o caso, tem que voltar para a regra de ouro lá de cima – e ajustar os gastos. Não tem outro jeito.
Com esforcinho dá pra guardar um dinheiro. Excelente! Não precisa ser muito. Mais relevante do que o montante é criar o hábito de poupar.
Quando você opta por um estilo de vida mais simples, em um patamar abaixo do que poderia viver, automaticamente você está optando por poupar o excedente, que vai te garantir a reserva de emergência.
Não é importante o tempo que você demorará para constituir a sua reserva de emergência. Só comece a construi-la.
Fabi Bergamin, voluntária do Bem Gasto, marketeira por profissão, gestora de suas finanças pessoais, que acredita no poder do aprendizado através das experiências https://www.linkedin.com/in/fabiana-bergamin-7727a27/
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