Amigos e amigas, tudo bem com vocês?
Hoje é dia do segundo texto da série sobre a “Purificação das Dívidas de Final de Ano”! Animad@s? Na última vez que nos falamos, o tema era sobre ter calma e resiliência neste momento de exageros de final de ano (ou em qualquer momento do ano - a tática é a mesma!)...
Sei que este é um momento de pânico (real ou potencial) de ver dívidas crescerem. Parar para respirar vai te deixar resolver o problema ao invés de se preocupar - não se esqueça disso! Já está feito, agora é correr atrás!
Legal, agora estamos calmos. Estamos prontos para nos comprometer com o processo e superar eventuais tropeços… e agora? A primeira coisa que temos de fazer é ACENDER UM HOLOFOTE na situação. Isso mesmo, colocar uma luz forte na sua situação para que cada um de vocês que está me acompanhando nessa jornada saiba exatamente em que está enfiado. Em outras palavras - você precisa conhecer sua situação em detalhes para depois começar a resolvê-la.
Tenho que ser sincero com cada um/uma de vocês que está lendo esta série - este momento pode doer. Provavelmente vai doer. Exatamente por isso que o passo da semana passada é tão importante: se você não aceitar o que fez até agora e entender que não tem como voltar no tempo, você vai fugir. Vai procrastinar. Vai engavetar todo este plano.
Não faça isso! Aceite esses sentimentos, recepcione essa dor, mas sempre sabendo que só importa o que fará daqui pra frente!
Dito isso, mesmo que com dor no coração, faça uma lista de todas as suas dívidas. E não se apegue ao formato, porque ele não importa.
Achou um app legal que faz isso? Use!
Não gosta de app, mas ama Excel? Use!
Odeia? Use uma tabela no Word.
Não se dá bem com computador? Anote no aplicativo de notas no celular.
Não gosta de tecnologia para essas coisas? Use um caderno ou folha de papel.
Sem desculpas - somente anote! Na minha opinião, você deve começar por uma tabela que contenha os seguintes itens: (i) tipo de dívida (cheque especial, cartão de crédito, consignado, crédito pessoal); (ii) saldo devedor (quanto você deve); (iii) valor que você paga de parcela (se houver); (iv) quem é credor da dívida (para quem você deve), com informações de contato e essas coisas; (v) quanto de juros você paga (quanto custa essa dívida); (vi) se este credor negativou seu nome em SPC/SERASA. Se quiser adicionar outras colunas com outros dados que você ache importante, fique à vontade; a lista é sua e deve ser do jeito que facilite mais para você. O importante é que você tenha clara na sua mente e acessível de maneira rápida a sua situação.
Sendo mais direto: a ideia aqui é saber quão fundo é o seu buraco. Com essa exata medida, você vai saber escolher quais mudanças você precisa (ou não!) fazer em sua vida e a intensidade delas. Sem saber o quanto você está atolad@, qualquer plano corre um sério risco de não servir pra nada. Além disso, quando (não “se” - eu sei que você consegue!) você superar a barreira da inércia e da culpa, este conhecimento servirá de base para você sentir a urgência de mudar. Use isso como motor de mudança!
Que acham? Muito difícil olhar para a situação? Se alguém estiver seguindo e quiser/puder dividir, vou ficar muito feliz em saber e dar uma palavra de apoio.
Daqui a pouco tem mais!!
Um abraço!
Alexi Atchabahian
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