Na semana da renegociação de dívidas promovida por seis das maiores instituições financeiras do País, a Bem Gasto publica um especial sobre como sair do endividamento, produzido pelo nosso voluntário Diogo Brandão
Se hoje você está endividado e com o nome “sujo”, expressão que usamos para falar sobre as pessoas que estão com o seu CPF registrado nos órgãos de proteção ao crédito (SPC, Serasa e outros), saiba que essa situação tem solução e você não está sozinho.
Segundo levantamento da Serasa Experian, há hoje no Brasil um total de mais de 63 milhões de pessoas endividadas, o que representa 40% das pessoas que trabalham e tem renda, ou seja, a cada 10 pessoas pelo menos 4 estão sem pagar seus compromissos.
A mesma pesquisa revelou que a inadimplência está concentrada nas pessoas de faixa etária entre 41 e 50 anos e não é difícil de entender o porquê isso acontece.
O fato é que quando somos jovens a nossa preocupação com o futuro é menor, geralmente consumimos todo o nosso salário e a medida que o salário aumenta, os gastos acompanham o aumento na mesma proporção, isso quando não gastamos além do que podemos pagar.
Falo por experiencia própria, pois vivi essa situação na pele e já passei pela fase de gastar todo o salário, até chegar ao ponto de ficar endividado sem conseguir pagar os compromissos que assumi e posso garantir que essa não é uma boa experiência.
Resumidamente, o que aprendi com isso e aprendo ao longo dos últimos anos que passei de devedor a investidor é que nós somos seres de hábitos.
São os hábitos que nos fazem ser pessoas saudáveis ou com maior probabilidade de ficar doentes, tanto no aspecto físico quanto no aspecto financeiro.
Apenas identificando esses hábitos é que conseguiremos mudar a nossa situação de endividado, com um estilo de vida insustentável para alguém que consegue pagar os seus compromissos e não ter tantas preocupações.
Só mais um dado para você entender a importância de estar com os compromissos em ordem. Um estudo do SPC Brasil e da CNDL mostrou que 60% das pessoas inadimplentes afirmaram que se sentem deprimidos, tristes e desanimados.
Desse total, 17% das pessoas reconhecem que por não conseguirem pagar suas contas, passam a descontar a ansiedade em algum tipo de vício, como álcool, cigarro ou comida.
Com isso você percebe como as dividas afetam a nossa vida pessoal, social e profissional.
E como podemos eliminar as dívidas e rumar a uma vida mais plena? Amanhã falaremos sobre o assunto! Abração!
Diogo
Diogo Brandão tem 23 anos, é formado em Economia, voluntário da Bem Gasto e apaixonado por ensinar e aprender. Está disponível para conversar sobre finanças pessoais, tecnologia e filmes.
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